Falhas graves na aplicação do Passaporte Universitário de Maricá geram revolta e incerteza entre candidatos.

No último domingo, dia 7, estudantes que se submeteram ao tão aguardado vestibular do Passaporte Universitário de Maricá foram surpreendidos por uma série de irregularidades que transformaram o processo em um verdadeiro pesadelo.

Sem envelopes para celulares e falta de checagem de identidade

Diversos relatos chocantes emergiram, evidenciando a completa falta de organização por parte dos responsáveis pela aplicação da prova. Estudantes afirmaram que não foram fornecidos envelopes para lacrar seus aparelhos eletrônicos, incluindo celulares. A ausência de uma medida tão básica levantou sérias preocupações sobre a integridade do processo, uma vez que candidatos poderiam ter acesso irrestrito a seus dispositivos durante a realização da prova. Além disso, não houve a exigência do documento de identidade (RG) para comprovação da identidade dos candidatos, gerando ainda mais dúvidas sobre a lisura do processo seletivo.

Celulares no banheiro e prazo incoerente

A situação atingiu níveis ainda mais alarmantes quando relatos de pessoas saindo para ir ao banheiro levando consigo os seus celulares começaram a circular. A aparente falta de fiscalização durante as pausas pode ter comprometido a igualdade de condições entre os candidatos.

Outro ponto controverso é o prazo para efetuar a inscrição no vestibular de medicina, que, segundo os estudantes, terminava antes mesmo da divulgação dos resultados do Passaporte Universitário. Essa incoerência temporal levanta questionamentos sérios sobre a gestão do processo seletivo e a transparência das regras estabelecidas.

Mudança de local e atrasos

A desorganização atingiu seu ápice com mudanças abruptas nos locais de prova para Campus da Vassouras II. Estudantes relataram terem sido direcionados a locais diferentes nos últimos minutos, resultando em atrasos significativos e até mesmo na perda do horário da prova. Alguns candidatos afirmaram terem chegado a um local de prova e, surpreendentemente, terem sido instruídos a se dirigirem a outro, gerando confusão e caos generalizado.
Relatos também de estudantes que entraram nos locais de prova, mesmo após as 8:40 horario limite para a entrada.

Até o momento, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Formação não se pronunciou sobre os ocorridos, deixando os estudantes e a população local à mercê de respostas que não chegam, se será ou não cancelada.

Em um momento crucial para o futuro acadêmico dos jovens, a desorganização na prova do Passaporte Universitário de Maricá não apenas compromete a credibilidade do processo seletivo, mas também deixa em xeque a competência da gestão responsável.

A população exige explicações e providências imediatas diante do caos que se instaurou no domingo passado.