Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara começa a realizar cirurgias em Maricá


Centro cirúrgico conta com equipamentos modernos e profissionais qualificados para diversos tipos de procedimentos agendados pela central de regulação da rede

 

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, realiza na próxima quinta-feira (07/07) a primeira cirurgia no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí. Após o período dedicado ao enfrentamento à pandemia da Covid-19, o hospital passa a ser referência em cirurgia geral no município, com quatro salas cirúrgicas e capacidade de 600 a 700 procedimentos por mês em seu pleno funcionamento. Os procedimentos serão marcados por meio da Central de Regulação do município, reduzindo a fila de espera dos moradores da cidade.

As primeiras cirurgias do Che serão as ortopédicas e as gerais. Posteriormente, serão ampliadas, gradativamente, para outras especialidades e serviços, inclusive de alta complexidade, como explica a secretaria de Saúde, Solange Oliveira.

“O nosso planejamento começa com as especialidades que têm as maiores filas de espera na Regulação. Depois ampliaremos para as cirurgias ginecológicas e pediátricas. O início se dá pela Cirurgia Ortopédica visando reduzir de imediato a sobrecarga do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, com a transferência desses pacientes para o Che. Progressivamente, ampliaremos o leque de procedimentos oferecidos à população. Enfrentamos a Covid-19 com o Che e agora vamos vencer a fila da regulação”, destacou a secretária.

 

Estrutura é composta pelos aparelhos mais modernos disponíveis no mercado

 

O centro cirúrgico do hospital conta com salas adaptadas para especialidades diferenciadas; procedimentos não invasivos realizados por auxílio de câmera (vídeolabarosocopia); e um aparelho que permite a visualização dinâmica e em tempo real de todas as estruturas internas (Arco em C), reduzindo o tamanho de cortes e permitindo movimentos mais precisos ao cirurgião em cirurgias renais, vasculares, ortopédicas e outras específicas.

Os pacientes terão à disposição 34 leitos cirúrgicos de enfermaria dedicados ao pré e no pós-operatório, além de dez leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) de retaguarda. A estrutura de exames laboratoriais e de imagens que já existia na unidade também ficará à disposição da equipe cirúrgica.

“Nosso hospital cumpriu um papel fundamental nos últimos dois anos de pandemia e agora passou por toda a readequação para que pudesse proporcionar aos cidadãos de Maricá e aos profissionais que aqui trabalham a melhor condição possível para a realização de cirurgias. Ter toda essa estrutura municipal à disposição da população é um marco para Maricá”, destacou o diretor geral Marcos Victoriano. 

 

Pacientes começam a ser avaliados no hospital antes da cirurgia

Os primeiros atendimentos ambulatoriais do novo centro cirúrgico da unidade começaram na última sexta-feira (1º/07). Todos os pacientes regulados para cirurgia no hospital vão passar por avaliação médica e exames preparatórios que vão verificar, de forma mais precisa, as suas necessidades. Neste primeiro momento, serão em torno de 15 pessoas avaliadas diariamente.

Foi o caso de Luís Medeiros Teixeira, de 57 anos, morador do Caxito, que está regulado para cirurgia na vesícula. Um dos primeiros pacientes do ambulatório, ele destacou a qualidade das instalações do hospital e relatou o desejo pela resolução do seu problema.

 

“Fiquei muito feliz ao ser chamado para passar por esse acolhimento pré-cirúrgico aqui no hospital. O primeiro atendimento foi maravilhoso e estou confiante e na expectativa de que meu problema seja resolvido em breve, já que a vesícula afeta bastante o meu dia a dia. Estou admirado com toda a estrutura, um espaço de outro nível e uma referência para nossa cidade”, enalteceu.

O diretor técnico do Che e médico, Glauco Pontes, garantiu que os pacientes que passarem pelo hospital serão acompanhados até a sua total recuperação. “Quem for encaminhado ao Che vai encontrar uma equipe muito animada e capacitada para atender e acolher da melhor maneira possível. Não faremos apenas a cirurgia, vamos acompanhar o paciente desde a chegada, avaliando todas as suas necessidades, até o momento em que estiver apto a voltar à rotina com qualidade de vida”, destacou.

Crédito: Evelen Gouvêa

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