Acidente Aeronáutico no Aeroporto de Maricá fez parte do simulado da nova Brigada Voluntária de Incêndio
Treinamento foi dividido em quatro partes; a última etapa contou com simulado de Acidente Aeronáutico no pátio 2 do aeródromo
O Aeroporto de Maricá realizou, nas últimas semanas, o curso de Formação de Brigada Voluntária de Incêndio, voltado para a implantação e reciclagem de brigadas de incêndio voluntárias no complexo aeroportuário de Maricá.
Ao todo, foram quatro encontros, dois voltados para a teoria, e outros dois voltados para a prática. Na última sexta-feira (6), os participantes realizaram um simulado de Acidente Aeronáutico no pátio 2 do aeroporto da cidade.
Cerca de 50 pessoas fizeram parte do simulado de respostas de emergência no Aeroporto de Maricá. Além da equipe do Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (Sescinc), estiveram presentes a equipe do posto médico e a brigada voluntária do aeroporto.
Simulado
No treinamento foi simulado episódio no qual uma aeronave colide com o hangar central, resultando em uma vítima em estado grave e outras com ferimentos leves – tudo simulado. Ao tocar o alarme, foram acionados o Sescinc, o posto médico e a ambulância do Aeroporto de Maricá.
Segundo Saulo Guerra, coordenador de resposta a emergência da Codemar, o tempo da resposta, desde o acionamento do alarme, até o ponto final – a colocação da suposta vítima na ambulância em direção ao hospital –, foi altamente satisfatória.
“O simulado serve para a gente otimizar o tempo-resposta para salvaguardar vidas e também o patrimônio, não só do aeroporto, mas das empresas aqui instaladas”, analisa Saulo Guerra.
Ele frisa que, com essas ações, além de atender com êxito os feridos, a equipe consegue mitigar os possíveis problemas devido às paralisações, caso ocorra um acidente e seja necessário parar as operações por alguns minutos.
Voluntários
Ainda de acordo com Saulo, além da participação dos profissionais diretamente ligados à resposta à emergência, também estiveram presentes voluntários de outros setores da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), administradora do Aeroporto.
“Fizemos esse curso priorizando pegar, no mínimo, uma pessoa de cada setor da Codemar. Isso garante ainda mais segurança para todos em caso de emergência”, afirma Saulo.
Etapas anteriores
Antes do simulado, foram realizadas outras três etapas do treinamento: primeiros socorros, noções de combate contra incêndio e uma parte prática, realizada em um galpão em São Gonçalo, no qual foram aplicadas ações aprendidas nas aulas anteriores.
Segundo o instrutor Bruno César Alcântara, responsável por ministrar as aulas, o treinamento ajuda a deixar o Aeroporto de Maricá mais seguro. A equipe de outros setores consegue dar uma resposta em sintonia com o time de apoio, que vai fazer o atendimento mais especializado.
“A grande ideia é a gente tornar toda a equipe sempre muito proativa a ter uma pronta resposta para o usuário que utiliza o Aeroporto de Maricá. Ou seja, o objetivo é que mesmo as pessoas de outros setores, como administrativo, de manutenção, atendimento ao cliente, consigam ter uma resposta rápida, enquanto acionam, de maneira correta, quem é de devido”, finaliza Bruno.