Maricá intensifica as ações de estímulo ao aleitamento materno no Agosto Dourado
Atividades sobre o tema ocorrem nas Unidades de Saúde da Família. Serviços de apoio à amamentação também são destaque

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, ressalta a importância do apoio e incentivo ao aleitamento materno no Agosto Dourado, mês de mobilização e conscientização sobre o tema. Nesse período, as Unidades de Saúde da Família (USF) dos quatro distritos reforçarão as dinâmicas descentralizadas ligadas à amamentação, compartilhando orientações e esclarecendo dúvidas de gestantes e puérperas cadastradas, que também contarão com atividades lúdicas. Através dessa abordagem, é destacado o papel do aleitamento para promover qualidade de vida para os bebês e às mães.

Nos primeiros seis meses de vida, o Ministério da Saúde recomenda que a criança receba apenas o leite materno como alimento, já que ele possui diversos nutrientes necessários para um desenvolvimento infantil saudável, além de contribuir para a produção de anticorpos. O aleitamento materno também é importante para fortalecer os vínculos entre a mãe e o pequeno, refletindo no bem-estar emocional da criança.

Para oferecer o suporte necessário, o município conta com uma sala de apoio à amamentação, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Centro Materno Infantil, localizado na Rua Clímaco Pereira, 375, no Centro. No espaço, há orientação às mulheres com dúvidas ou dificuldades sobre o aleitamento, e a equipe também realiza a coleta do leite materno na residência, com agendamento por mensagem no WhatsApp (21) 2637-3395. O material é transportado para o banco de leite do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, que direciona aos bebês internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da região.

A secretária de Saúde, Juliana Nogueira, afirmou que a mobilização do Agosto Dourado é de suma importância, lembrando os serviços da cidade nessa área.

“O apoio ao aleitamento materno exclusivo até, pelo menos, os seis meses do bebê é fundamental, e em Maricá oferecemos suporte para esse ato. A sala dedicada à orientação das mães no processo de amamentação é um desses mecanismos, que contribui para esclarecer dúvidas e também para a coleta do leite das doadoras. Assim, junto aos demais serviços e ações da rede, promovemos o acolhimento e atendimento necessário para o bem-estar das mulheres e bebês”, pontuou.

Serviços às mães e bebês em toda a rede

Nas 27 USF da cidade há atendimentos médicos destinados às gestantes e puérperas, visitas domiciliares, grupos de diálogos e compartilhamento de orientações diversas. No Centro Materno Infantil, as mulheres contam com consultas médicas especializadas voltadas à saúde feminina e da criança, agendadas pela Central de Regulação do município, o que é essencial para promover qualidade de vida.

Em outra frente, o Centro Materno do Hospital Conde Modesto Leal conta com a atuação de neonatologista, profissional que auxilia no momento do parto e no período de amamentação, oferecendo também orientações essenciais para o dia a dia dessas mulheres. Na unidade hospitalar, também há o Projeto Gotas de Amor, com uma sala de apoio à mulher que amamenta onde é feita a coleta e o armazenamento do leite para transporte ao Hospital Antônio Pedro. O espaço é voltado às colaboradoras que voltaram da licença-maternidade e também às pacientes internadas.

Suporte à amamentação em várias esferas

Durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2024 (01 a 07/08), o Ministério da Saúde trabalha o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, com foco na redução das desigualdades no apoio ao aleitamento, e Maricá possui iniciativas nesse sentido. Na cidade, há licença maternidade de seis meses para servidoras do município, tempo superior à licença padrão de quatro meses, o que ajuda a manter o aleitamento exclusivo pelo tempo preconizado.

Além disso, em 2023, as lactantes beneficiárias do Programa de Proteção ao Trabalhador (PPT) passaram a ter direito a receber o valor do BEP (meio salário mínimo por mês) por seis meses, contados do nascimento da criança, independentemente de realizarem a declaração de faturamento mensal. Ou seja, as beneficiárias do PPT que estiverem amamentando não terão o benefício suspenso pela ausência de declaração de faturamento.

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