No tranquilo loteamento Maria de Lourdes em Inoã, a ENEL tem sido a protagonista de um verdadeiro drama elétrico que assombra os moradores desde a última sexta-feira, 12 de janeiro sem luz ou em meia fase. Os cidadãos locais estão à mercê de uma situação calamitosa, com apagões constantes e o fornecimento de energia oscilando perigosamente.

A tensão atingiu seu ápice no domingo, 14 de janeiro, quando uma equipe da ENEL, em vez de solucionar os problemas de meia fase, exacerbou a crise ao desligar completamente a luz na região.

Desde o Queijão da Tirante até a Escola Municipalizada de Inoã, os moradores se encontram no escuro, enfrentando as consequências da negligência da ENEL.

Os relatos dos moradores são assustadores. A luz apaga e volta em meia fase, transformando o cotidiano em um incessante jogo de pisca-pisca. Essa situação inaceitável ocorre quase diariamente, deixando os residentes indignados e impotentes diante da falta de uma solução definitiva.

Não é difícil perceber que a ENEL está falhando em cumprir sua responsabilidade básica de fornecer energia de forma confiável. O Procon, órgão de defesa do consumidor, precisa intervir urgentemente para proteger os direitos dos moradores afetados por essa crise elétrica. O comportamento da ENEL sugere uma incompetência gritante e desrespeito pelos clientes que confiam na empresa para fornecer um serviço essencial.

Enquanto os moradores lutam contra os apagões e a incerteza, a ENEL deve ser responsabilizada por sua gestão inadequada e pela negligência no fornecimento de energia. É inadmissível que uma empresa desse porte deixe uma comunidade inteira no escuro, literalmente e figurativamente. A população de Inoã merece uma resposta imediata e uma solução permanente para os problemas de energia que estão enfrentando.