Guarda-vidas de Maricá passam por capacitação em salvamento aquático
Guarda-vidas da Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Maricá participaram neste sábado (20/08) de curso de capacitação promovido pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), na Escola Municipal Reginaldo Domingues dos Santos, em Ponta Negra.
O treinamento com atualização de técnicas de salvamento aquático reuniu cerca de 100 guarda-vidas, entre eles 72 que atuam na cidade e novos agentes da Defesa Civil, que se preparam para iniciar o trabalhar no município, além de profissionais de Búzios, Saquarema e Niterói.
“Eu achei de extrema importância a atuação com foco na prevenção nas praias. O simples fato de você fazer uma prevenção já ajuda a salvar uma vida e evita o risco de afogamento. É muito importante, além de ser uma atualização do protocolo de atendimento”, disse Lucas Potter Gonçalves, 27 anos, novo guarda-vidas da Defesa Civil de Maricá.
Para o agente de Defesa Civil e instrutor da Sobrasa, Rodrigo Cooperman, é essencial que capacitações como essa sejam realizados com frequência
“A prática ajuda a maximizar seus conhecimentos e minimizar os erros. O guarda-vidas fica com muita adrenalina na execução de um socorro e ter essa rotina de treinos facilita a atuação em uma situação real de afogamento”, explicou.
Médico e instrutor parabeniza a cidade
Fundador da Sobrasa, o médico David Szpilman foi o responsável por todo o aprendizado relacionado às medidas de prevenção de afogamentos; reconhecimento da vítima; auxílio, remoção e suporte básico da vida. O profissional fez questão de parabenizar a cidade e seus governantes, sempre preocupados em oferecer segurança a moradores e visitantes.
“É super importante a presença desse profissional e Maricá está com um grupo super bem treinado, investindo em mais guarda-vidas e na segurança. Isso reflete diretamente na qualidade do turismo. Eu só tenho que parabenizar Maricá pelo investimento, por seus profissionais e por pensar na segurança de moradores e de quem vem visitar a cidade”, declarou o especialista.
De acordo com a Sobrasa, 16 brasileiros morrem afogados diariamente no Brasil. Afogamento é a primeira causa de óbito de um a quatro anos de idade, a segunda de cinco a nove e a terceira de 10 a 19 anos de idade. A estimativa é de que de 50 a 60% das pessoas que se afogam nas praias teriam morrido sem a presença dos guarda-vidas.