Escolas de Maricá iniciaram a entrega das cestas básicas nesta segunda
As escolas da rede municipal de ensino de Maricá fizeram nesta segunda-feira (02/8) mais uma entrega de cestas básicas e kits de limpeza e higiene, que vêm auxiliando pais e responsáveis durante a pandemia do novo coronavírus. A distribuição, organizada numa parceria entre as secretarias de Educação e de Assistência Social, segue até esta sexta-feira (06) em todas as unidades e está sendo iniciada no dia seguinte à chegada em cada uma delas.
Com o retorno de parte dos alunos às aulas presenciais, as equipes que trabalham na entrega das cestas e kits estão menores e, por isso, as direções das escolas estão dividindo a distribuição em horários pela manhã e à tarde, com intervalo para o almoço e a entrada e saída dos estudantes.
“Tivemos mais de 60% de alunos voltando e temos de dar a devida assistência. Aqui esperamos que a distribuição deva durar três dias”, projetou Leila Marisa Siqueira, diretora-adjunta da escola municipal Anísio Spíndola Teixeira, que fica em Itaipuaçu e tem 1.773 estudantes.
Lá o casal formado pelo empresário Márcio Quintanilha, de 58 anos, e a supervisora Auzilene Soares, de 45, foi buscar os volumes do filho que estuda no 3º ano. “A clientela diminuiu demais na pandemia e essa cesta é uma ajuda enorme”, garantiu ele, que mora com a esposa no Jardim Atlântico. Já a diarista Elizabeth Moraes, que tem 47 anos e o filho no 5º ano na unidade, afirmou que os alimentos doados são o que vem mantendo a família. “Eu estou desempregada e é a cesta que garante nossa alimentação. Para mim, é muito bom”, afirmou.
Já na escola municipal Alfredo Nicolau da Silva Júnior, no Marquês – onde metade dos 453 alunos retornou às aulas presenciais –, até um carrinho de mão foi utilizado pelos funcionários para facilitar a entrega das cestas e kits de limpeza. “Isso nos ajuda a agilizar a entrega. Além dos alimentos e materiais de higiene e limpeza, estamos também recebendo e entregando as atividades das crianças”, lembrou a diretora-adjunta Geovana Figueiredo.
Uma das mães que teve ajuda do carrinho foi a manicure Jaqueline Nunes, de 30 anos, que mora no Flamengo. “Com a pandemia, os clientes sumiram e a renda diminuiu muito. A cesta é uma garantia para nós”, disse ela, cuja filha estuda no 4º ano. De bicicleta, Wilson Pereira chamou a atenção para outro fator grave da pandemia e que a cesta ajudou a minimizar. “O preço dos alimentos aumentou de um jeito que complicou para muita gente, por isso também essa cesta é tão importante”, observou o vendedor de 47 anos e com o filho no 5º ano.