Recuperação de calçadas em pedras portuguesas requer capacitação e dedicação especiais

Profissionais da Águas do Rio passam por treinamento específico para a repavimentação e preservação deste tipo de calçamento tradicional

Pensar no futuro sem esquecer do passado. Este tem sido o desafio da Águas do Rio desde que assumiu as operações de saneamento de uma cidade histórica como o Rio de Janeiro. Uma das ações promovidas pela concessionária para cuidar da antiga capital do Império Português, foi a capacitação de seus agentes de campo na repavimentação em pisos de pedras portuguesas. Aproximadamente 190 colaboradores estão hoje aptos para realizar o trabalho de recuperação e manutenção dessa herança histórica.

A qualificação tem sido fundamental para a manutenção de patrimônios tombados pelo município do Rio, como o Calçadão de Copacabana, um dos cartões portais da cidade para o mundo, e as Calçadas Musicais de Vila Isabel, com seus instrumentos e partituras. Mas a mesma técnica usada para estes ícones culturais vale para todas as calçadas da cidade formadas por pedras portuguesas. E não são poucas…

“Começamos com uma aula teórica sobre a importância histórica da pedra portuguesa para o Rio de Janeiro. Depois os colaboradores participam de uma simulação no Reservatório do Pedregulho, no bairro imperial de São Cristóvão. Lá, eles vão moldando as pedras, realizando os encaixes, um verdadeiro exercício para se tornarem artesãos da cultura carioca. O dia é finalizado no canteiro central da Orla de Copacabana, em frente à Estação Parafuso, onde eles colocam em prática os ensinamentos”, explica a coordenadora comercial da Águas do Rio, Joana Andreazza.

O líder de campo da concessionária que ministra o curso, após ter participado de um treinamento promovido pela prefeitura do Rio, Rafael Madeira, chegou a uma conclusão: “Esse tipo de pavimentação deveria se chamar ‘pedra carioca’… porque, convenhamos, é a cara do Rio”. Para ele, seu trabalho não se resume a consertar calçadas. “Estamos preservando e cuidando da história da cidade”, finaliza.

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