Aeroporto de Maricá já pode operar com pouca visibilidade
O Aeroporto de Maricá, está totalmente capacitado para receber voos de aviação regional ou executiva, sendo uma importante opção tanto pela proximidade da capital quanto das regiões turísticas no Leste Fluminense. Três anos depois de ser inaugurado, o terminal, continua avançando na qualificação técnica dos serviços aeroportuários que oferece. Na mais recente incorporação, passou a poder operar com IFR (Instrumental Flight Rules), ou seja, permite decolagens, aproximações e pousos mesmo com pouca visibilidade.
A implantação do IFR se junta à instalação de outro equipamento essencial para o funcionamento operacional em diferentes condições, como é o caso do Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (Papi, na sigla em inglês). Instalado há um ano, o Papi é um conjunto de luzes que auxilia o piloto e baliza a pista nas operações de pouso noturno. Com o IFR, além de poder pousar à noite, as aeronaves poderão fazer a aproximação final com baixa visibilidade, já que há troca de informação entre o GPS de bordo com receptores/emissores em solo.
Mas o que realmente significa operar por instrumentos? Na aviação, existem dois tipos de voo: o VFR (Visual Flight Rules) ou voo visual, que geralmente acontece a cerca de 3.000 metros de altitude e que permite ao piloto se orientar por estradas, lagos, praias, litoral, colinas, plantações, cidades etc.; e o IFR (Instrument Flight Rules), ou voo por instrumentos, no qual o piloto é orientado pelos computadores de bordo do avião que estão em contato direto com receptores e emissores de sinais no solo ou via satélite.
O Aeroporto Municipal de Maricá já tem um portfólio diversificado de utilização: além da indústria offshore, que já utiliza o terminal por conta de sua localização – está a 200 km em linha reta dos principais campos em operação no pré-sal da Bacia de Santos – pode receber também a aviação comercial regional. Mais que isso, com o funcionamento em tempo integral, o terminal passa a ser uma base de apoio para eventuais operações de resgate nas plataformas e de voos médicos de emergência.