CAOS NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL

Problemas no Transporte, Falta de Ar-Condicionados e Falta de Infraestrutura Marcam a Volta às Aulas em Maricá

Pais, alunos e profissionais da educação enfrentam desafios com transporte precário, falta de manutenção nas escolas e promessas não cumpridas pela prefeitura.

Com o início do ano letivo se aproximando, a comunidade escolar de Maricá enfrenta um cenário preocupante. Problemas estruturais em escolas e creches, somados à precariedade do transporte público, geram insegurança e insatisfação entre pais, alunos e profissionais da educação.

Transporte Escolar: Atrasos e Falta de Estrutura

Um dos principais alvos de reclamação é a empresa pública de transporte, que não cumpre os horários estabelecidos. No Jardim de Infância Municipal (JIM) Tia Sabrina, em Pindobal, os ônibus da linha Bambuí x Centro deveriam circular de hora em hora, mas os atrasos são frequentes, prejudicando tanto os alunos quanto os profissionais da educação, que dependem exclusivamente do sistema público para chegar ao trabalho, uma vez que não possuem direito a vale-transporte.

Além disso, a suspensão do transporte escolar agrava ainda mais a situação, obrigando muitas famílias a buscar alternativas onerosas e inseguras para garantir a ida e volta das crianças às unidades de ensino.

Promessas Não Cumpridas e Altas Temperaturas

Outro ponto crítico é a falta de cobertura nos pontos de ônibus próximos às escolas. Apesar da promessa da prefeitura de instalar essas estruturas, nada foi feito até o momento. Com as altas temperaturas registradas na região, estudantes e responsáveis ficam expostos ao sol intenso enquanto aguardam o transporte.

Infraestrutura Escolar em Situação Crítica

A falta de manutenção nos prédios escolares também preocupa. Muitas escolas e creches iniciam o ano letivo sem reparos essenciais realizados durante o recesso. Os novos jardins de infância inaugurados pela prefeitura no ano passado, por exemplo, ainda não contam com ar-condicionado, dispondo apenas de ventiladores de parede. Com as salas de aula construídas em concreto, o calor intenso compromete o conforto e o bem-estar das crianças.

“As crianças vão passar horas dentro de salas que retêm muito calor. Só ventilador não dá conta”, afirma uma mãe, que preferiu não se identificar.

Cobrança por Ações Imediatas

Diante do cenário, pais e profissionais da educação cobram respostas e soluções imediatas da prefeitura. “O poder público precisa agir. Não podemos aceitar que nossas crianças sofram com o calor e a falta de condições adequadas para estudar”, destaca um educador da rede municipal.

Até o momento, a Prefeitura de Maricá não se manifestou oficialmente sobre as reivindicações da comunidade escolar.

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