Programa Saúde na Escola leva bem-estar e informações aos estudantes de Maricá
A Prefeitura de Maricá, por meio das secretarias de Saúde e Educação, destaca a importância do Programa Saúde na Escola (PSE) no município, iniciativa intersetorial que proporciona o cuidado integral dos alunos com o desenvolvimento de ações lúdicas diversificadas, que acontecem progressivamente. Atualmente, 75 unidades de ensino dos quatro distritos da cidade fazem parte do programa, recebendo as dinâmicas realizadas pelas equipes que atuam nas Unidades de Saúde da Família (USF), em articulação com os profissionais das escolas.
A programação do PSE trabalha 16 temáticas, que incluem saúde mental, bucal, visual, auditiva, ambiental, alimentação saudável e prevenção da obesidade, enfrentamento à dengue, prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), dentre outras. Além disso, nas ações, é feita a verificação vacinal dos estudantes, uma busca ativa para identificar aqueles que possuem vacinas em atraso e precisam regularizar a caderneta. A avaliação antropométrica também faz parte da iniciativa, checando as medidas das estruturas físicas para prevenir doenças e analisar o desenvolvimento corporal, principalmente das crianças.
Entre as abordagens utilizadas nas atividades, as mais presentes são: rodas de conversa com linguagem acessível aos alunos e abordando temáticas do dia a dia (como o bullying); exibição de materiais audiovisuais informativos ou de conscientização; realização de jogos interativos diversos; apresentações teatrais; prática de atividades físicas; entrega de kits odontológicos; escovação supervisionada; assim como aplicação de flúor.
Francine Lima, que faz parte da coordenação do Programa Saúde na Escola pela Secretaria de Saúde, pontua os diferenciais da iniciativa para o cotidiano dos alunos.
“O Programa Saúde na Escola (PSE) identifica questões sobre determinantes sociais, onde cada escola possui uma temática diferenciada, trabalhando as realidades locais. A articulação é intersetorial, em reuniões com a coordenação da iniciativa, direção escolar e equipe das USF. O programa é mais do que uma estratégia de política social: é um novo desenho de abordagens em ações temáticas para o público escolar e seus responsáveis, sem restrição de idade”, afirmou.
Francine acrescenta que os resultados são nítidos e envolvem vários aspectos, incluindo os relacionados às emoções das crianças.
“O desenvolvimento das ações geram um impacto muito positivo, principalmente com os pequenos. Eles ficam à vontade com as equipes multiprofissionais e possuem seus momentos de falar, demonstrar suas emoções, vulnerabilidades e potenciais, nos permitindo assim, mitigar algumas problemáticas por meio da inclusão e da saúde pública”, concluiu.
Integração entre escolas e unidades de saúde
O Programa Saúde na Escola (PSE) foi criado pelo Governo Federal em 2007, unindo as políticas públicas de saúde e educação para fortalecer, de forma intersetorial, as ações nos territórios, promovendo o bem-estar e a cidadania. A Atenção Primária, representada pelas Unidades de Saúde da Família (USF), está em diálogo permanente com a população da sua área de atuação, por isso o PSE contribui para realizar mais atividades e intervenções sistematizadas na promoção da saúde nessas regiões.
É importante lembrar que não há idade mínima ou máxima para que os estudantes participem do programa. A partir da pactuação com as escolas, podem ser oferecidas dinâmicas voltadas e adaptadas às dinâmicas de todas as faixas etárias, incluindo àqueles que fazem parte da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A iniciativa também fortalece valores democráticos, a partir de abordagens que envolvem a cultura da paz e dos direitos humanos, a inclusão, o respeito às diferenças, dentre outros aspectos.