Nova “Taxa da Blusinha” Entrou em Vigor Hoje: Impactos e Detalhes
Maricá, 27 de julho de 2024 – A partir de hoje, entra em vigor a chamada “Taxa da Blusinha”, uma nova medida que promete impactar significativamente as compras internacionais de produtos de até US$ 50. Aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente Lula, a taxa visa proteger o comércio e a indústria de confecções brasileiros, especialmente contra produtos importados de baixo custo, principalmente da Ásia.
O Que é a Taxa da Blusinha?
A “Taxa da Blusinha” consiste na aplicação de um Imposto de Importação (II) de 20% sobre produtos comprados em sites internacionais com valor de até US$ 50. Além disso, há a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17%, que já existia anteriormente.
Exemplo de Cálculo:
- Produto: US$ 50
- Imposto de Importação (20%): US$ 10
- Subtotal: US$ 60
- ICMS (17% sobre o subtotal): US$ 10,20
- Total: US$ 72,29 (aproximadamente R$ 382,93 com a cotação atual do dólar).
Sites Mais Afetados
Os principais sites de e-commerce afetados por essa nova taxação incluem:
- Shopee
- Shein
- AliExpress
Esses sites são conhecidos por oferecerem uma vasta gama de produtos a preços acessíveis, atraindo muitos consumidores brasileiros. Com a nova taxa, os preços finais dos produtos comprados nesses sites aumentarão, o que pode levar os consumidores a reconsiderarem suas compras ou buscarem alternativas no mercado nacional.
Objetivo da Medida
A implementação da “Taxa da Blusinha” tem como principal objetivo fortalecer o comércio local e a indústria de confecções no Brasil. Ao encarecer produtos importados de baixo custo, espera-se que os consumidores voltem a comprar mais de fornecedores nacionais, estimulando a economia interna e protegendo empregos no setor.
Reações e Expectativas
A medida gerou diversas reações entre os consumidores e especialistas. Enquanto alguns veem a taxação como uma forma necessária de proteção ao mercado interno, outros criticam o aumento de custos para os consumidores finais. A expectativa é que, com o tempo, o mercado se ajuste à nova realidade, e os consumidores busquem alternativas que ofereçam um melhor custo-benefício.
Acompanhe as próximas edições para mais atualizações sobre o impacto da “Taxa da Blusinha” no mercado e na economia brasileira.